Sweet Dreams - Capítulo 2

                              

  Eu não consegui me concentrar em nenhuma das aulas. Eu só conseguia pensar em uma coisa: O meu admirador secreto. Quem será ele? E por quê eu? Eu não tenho nada fora do comum. Eu só sou uma garota com um... pequeno padrão de beleza. Eu não sou a Stacy Black a menina mais popular do colégio, líder de torcida e rainha do baile 5 vezes consecutivas.

  Isso me fez suspirar. E se... fosse uma pegadinha? E se só alguém querendo me humilhar e eu passasse a ser a "Iludida"? Porque não tem mais nenhum outro sentindo nisso. 

  Eu respirei fundo e levantei a cabeça para tentar prestar atenção na última aula esta manhã. História. Bufei. Tinha que ser a aula mais chata e entediante, não é? Claro. Só para foder minha vida.

  (...)

   O sinal, finalmente tocou. Eu agradeci deus por isso mentalmente e guardei os meus matérias e saí dali. Bonnie me esperava do lado de fora da sala impaciente. Eu caminhei lentamente até ela que a mesma bufou. Eu franzi as sobrancelhas e perguntei:

   - Por quê está assim? - Ela me olhou nervosamente e me puxou me tirando dali rapidamente. Eu não entendi nada. O quê deu nela?

   - Justin Bieber estava olhando para cá. - Ela disse nervosa e corada.... Efeito Justin Bieber. Eu logo comecei a ficar corada na possibilidade dele estar olhando para a gente. Por quê? Ele é o menino mais bonito e mais popular do colégio... por quê raios ele olharia para nós.

   - Mais... Bonnie, por quê? - Eu perguntei nervosa.

   - Você acha que eu vou saber? Por quê acha que eu te tirei de lá? - Eu assenti e me escorei no meu armário. Eu precisava respirar. Justin Bieber? Quem diria. Eu olhei para o corredor e ele estava me encarando enquanto falava com seus amigos. Eu fiquei pasma, meu deus, por quê ele estava me encarando... de novo? Isso não faz nenhum sentindo. Pare de me olhar. Droga da minha timidez. Eu sorri de lado e acenei para ele. Droga, Katherine. Por quê fez isso? Quer ser zoada para o resto da vida? 

    Ele me olhou mais uns 3 segundo no mesmo lugar e depois saiu de lá. Eu suspirei e me apoiei em minhas pernas. Caraca. O quê foi isso? Por quê ele estava me olhando?

    - O quê foi, Katherine? - Ela perguntou. Eu me virei e peguei o meu material no armário e disse:

    - Vá na minha casa hoje. Eu preciso de você e seu cérebro de amiga.

Sweet Dreams - Capítulo 1

- Querida, acorde você está atrasada. - A voz da minha mãe ecoou pelo meu quarto. Eu abri um só olho o fechando rapidamente depois disso. Eu não queria levantar. Eu só queria ficar em minha cama e fingir que levo uma vida boa cheia de amigos e pessoas que todos gostariam de ter. Mais, eu não sou assim. Eu não sou popular, nem ao menos bonita, eu sou. Eu nunca fui do tipo popular, mais nunca fui uma "nerd". Eu só sou, uma pessoa. Uma pessoa em 7 bilhões. Eu sou como qualquer outra garota. Com sonhos, amigos e uma vida social. Minhas notas são até razoáveis, mais não são perfeitas. Acho que eu não nasci para realmente fazer a diferença. Eu sou como todas as pessoas, que sonham em ter uma vida cheia de aventuras e desejos mais que provavelmente, nunca irá acontecer.
- Querida, vamos... - A voz da minha mãe ecoou novamente o que fez meu sono ir embora. Eu assenti gemendo e ouvi ela rir baixinho. Eu me levantei e a primeira coisa que fiz foi olhar no espelho. Minha cara estava amassada e meu cabelo estava.. "lindo". Eu bufei e prendi ele. Eu fui ao banheiro, escovei os dentes e  escovei meus longos cabelos castanhos. Eu vesti uma roupa (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=81867444&.locale=pt-br) e desci.
Encontrei o meu pai vendo notícias e minha mãe cozinhando. Eu olhei para TV e estava passando coisas sobre tragédias. Eu bufei, eu não entendo para quê ele vê isso de manhã cedo. Só para ficar com a notícia na cabeça a manhã inteira?
- Bom dia. - Eu disse normal e eles me olharam sorrindo.
- Bom dia - Eles responderam juntos.
- Panquecas! - Eu exclamei surpresa. Minha mãe quase não fazia panquecas, e quando fazia era um espécie de milagre. Eu simplesmente AMO panquecas.
- Fiquei com vontade de fazer...
Eu sorri e me sentei e mesa, eu comi a minha lentamente para saborear mais. Eu ouvi a buzina e sorri. Era a Carol, minha melhor amiga. Eu sorri para os meus pais e disse:
- Tchau, gente! - Eu peguei minha bolsa e dei um beijo neles e fui até o carro dela. Eu entrei e ela me olhou sorrindo. Eu sorri de volta.
- Então, me conta, o que fez de bom no feriado? - Ela perguntou e eu sorri debochada. Ela sempre me pergunta as coisas como se eu fosse a pessoa mais divertida do planeta.
- A foi muito bom.. - Eu disse - Eu saí para correr como sempre faço e conheci um garoto e a gente ficou conversando, o nome dele é Gabriel, ele é lindo... moreno, sarado, enfim... perfeito! Aí nos apaixonamos e casamos mais aí eu acordei e vi que era segunda! - Eu disse debochada e a Carol bufou.
- ARGH! Pesava que era verdade... chata!
- Sua chata. - Eu falei rindo e ela assentiu ligando o carro e dirigindo até a escola.
(...)

A gente chegou na escola e eu suspirei pesadamente... era sempre a mesma coisa. Pessoas com pressa, ninguém ligando para nada. Chegava até ser exaustivo. Eu sorri forçadamente para a Carol e antes que eu sai do carro ela me chamou e eu a olhei:
- Olha, Katherine, eu sei que é muito chato essas nossas rotinas mais... eu sinto, que as coisas irão mudar para melhor... que nada mais será como antes, entende? - Ela me perguntou e eu estranhei mais assenti sorrindo.
Eu sai do carro e ninguém se importou. Eu suspirei cansada, o quê eu esperava? Que todos olhassem para mim com inveja e desejo? Por favor, ás vezes eu consigo ser patética. Eu caminhei até o meu armário com Carol atrás de mim. Eu abri o mesmo e um bilhete caiu de lá. Eu franzi a sobrancelha olhando para a Carol e a mesma deu de ombros também não entendo. Até que eu vi que era uma carta e eu estranhei. Era uma letra muito linda. Extremamente linda. Eu sorri com isso e comecei a ler.

"Querida Katherine,

  Você não tem noção do quanto eu estou envergonhado por estar escrevendo esta carta. Eu não tinha certeza se eu deveria escrever mais eu resolvi deixar a minha timidez de lado e escrever. Você provavelmente não deve me conhecer mais... eu te amo muito, mais do que isso afinal. As vezes fico te observando e sei que espera uma grande aventura e um grande romance que possa te envolver e fazer você se sentir viva, desejada... E aqui estou eu. Querendo fazer você realizar este desejo. Você talvez não me conheça mais eu estudo nesta escola. E farei de tudo, absolutamente tudo para te ter em meus braços e te chamar de minha... 
   
           Com amor, do seu admirador secreto."


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